O "não" dos consumidores ao sistema operativo Symbian da Nokia, e a consequente perda de quota no mercado dos smartphones, levaram a Fitch a cortar o rating da fabricante finlandesa, para um nível acima de lixo, descendo de BBB+ para BBB-. Antes, já a Moody´s tinha feito o mesmo na semana passada. Estas duas notícias levaram a acção da Nokia para mínimos de Fevereiro de 1998, já que se juntaram às constantes quebras de quota de mercado da empresa: de 50,8% de 2008 até 25,5% este ano.
A Fitch considera que os consumidores estão a trocar os aparelhos finlandeses por outras marcas que têm como sistema operativo o Android, que é mais barato, e pela Apple.
Este ano, a Nokia já tinha sido penalizada pelos cortes da Standard & Poor''s e da Moody''s, estando actualmente quatro níveis acima do "lixo" para cada uma delas (A- e A3, respectivamente). Na semana passada, a segunda destas agências de rating colocou ainda a empresa finlandesa sob vigilância negativa.
"A descida do rating e a vigilância negativa reflectem as sérias preocupações que a Fitch tem acerca do ritmo acelerado da erosão da quota de mercado do negócio do aparelho Symbian", refere a nota da Fitch.
A esperança para a inversão desta tendência é a nova linha de telefones com base no Windows 7, anunciado pelo CEO da empresa Stephen Elop depois da parceria com a Microsoft. A empresa de Bill Gates já usava outros sistemas operativos nos smartphones, como o Windows 6 e 6.1.
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